Água como bem econômico.

A agua historicamente sempre foi encarada como um bem publico, o qual todos teriam acesso e a utilizariam o quanto necessitassem. Contudo, com a crescente industrializacao e urbanizacao, aumentou a demanda pela agua, ocasionando situacoes de escassez e consequente competicao pelo uso. Isto fez com que esta deixasse a condicao de mero recurso publico, tornando-se escassa e implicando em custos a outros usuarios e a sociedade como um todo, conhecidos como efeitos externos. Neste quadro, a gestao normalmente exercida pelo poder publico via regulamentacao mostra-se insuficiente, sendo necessario o emprego de mecanismos economicos, como a taxacao pela utilizacao da agua. Este estudo se propoe a entender as formas pelas quais a economia e seus metodos podem contribuir para uma alocacao eficiente do recurso hidrico. Assim, e analisado um presumivel mercado do recurso hidrico, mostrando as suas imperfeicoes que levam a uma intervencao por mecanismos como as taxas. Contudo, objetivando preservar alguma pratica de mercado, mostra-se como seriam possiveis as trocas entre usuarios do recurso em uma bacia. Finalmente, sao verificados os efeitos dessa taxacao nos usuarios, bem como a aplicacao simultanea de outras formas de atuacao que podem implicar em custos menores do que a aplicacao de um mecanismo puro