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Modelagem climática regional dos CCMs que atingem o Sul-Sudeste brasileiro.

Tema: 
Mudanças Climáticas
Autor(a): 
Helber Barros Gomes
Orientador(a): 
Tércio Ambrizzi
Palavras-Chave: 
Meteorologia, climatologia
Ano: 
2007
Curso: 
Mestrado
Unidade: 
IAG – INSTITUTO DE ASTRONOMIA, GEOFÍSICA E CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS

A região da América do Sul (AS) é caracterizada por uma topografia única, o complexo montanhoso dos Andes que serve como uma barreira para o escoamento zonal em baixos níveis além de canalizar o escoamento meridional nesta região. Este último contribui para o transporte meridional de massa entre os trópicos e extrópicos nos baixos níveis da atmosfera, que é uma característica importante durante a estação de verão da AS, porque além de transportar ar quente e úmido dos trópicos para os extratrópicos, contribui para a formação de tempestades severas no Sul-Sudeste do Brasil, Norte da Argentina, Bolivia e Sul do Paraguai Neste sentido, o objetivo do presente trabalho é avaliar o desempenho do modelo climático regional (RegCM3-Regional Climate Model version 3) em simular a variabilidade do clima regional na América do sul e analisar a eficiência do modelo em reproduzir os Complexos Convectivos de Mesoescala (CCMs) e as características da circulação atmosférica associadas durante os verões austrais de 1997 (normal), 1998 (El Nino) e 1999 (La Nina). As análises mostram que o RegCM3 simulou os padrões de grande escala do escoamento em baixos e altos níveis sobre a AS e a variabilidade interanual durante os verões supracitados de forma coerente, quando comparado as reanálises do National Centers for Environmental Prediction (NCEP), assim como para temperatura do ar e precipitação, porém comparado às análises do Climate Research Unit (CRU). Comparações entre os resultados do modelo e dados observados mostraram melhores destrezas no campo de temperatura do ar durante os três verões, relativo à precipitação sazonal, em todas as áreas verificadas. No entanto, sobre a região copreendia por grande parte da Bolivia e extremo norte da Argentin, ambas as variáveis apresentaram altos valores de BIAS e RMS. Através da técnica de rastreamento foi possível observar que a variabilidade interanual dos CCMs, tanto em função da ) quantidade como seu tamanho, durante os verões austrais, foi bem reproduzido pelo RegCM3, indicando que o modelo é hábil para reproduzir este tipo de sistema. Composições de dias com e sem CCMs mostraram que sua variabilidade tem um considerável impacto na circulação atmosférica e precipitação, principalmente durante os dias com ocorrência. Ainda pelas composições, pode-se notar o acoplamento entre os escoamentos de baixos com os de altos níveis da atmosfera.