user warning: UPDATE command denied to user 'w3usprio'@'172.28.0.5' for table 'cache_filter' query: UPDATE cache_filter SET data = '<p>Esta pesquisa foi norteada pela busca da contribuição do arquiteto na preservação das Paisagens Fluviais.A água tem adquirido valor econômico internacionalmente, já sendo reconhecida como o \"ouro azul\". Apesar de sua importância na história das cidades, temos gradativamente renegado seus recursos hídricos, ocultado seus córregos, sua memória, seus valores ambientais e sócio-culturais. Analisamos exemplos de algumas construções nas paisagens fluviais da RMSP. Constatamos que em sua maioria, foram construídas como espaços voltados para fins econômicos e assim se tornaram \"não-lugares\", pois carecem de um processo de percepção, sensibilização e finalmente, apropriação; processo o qual as transformaria em \"lugar\".Verificamos que não basta atuar na Paisagem Fluvial somente na escala metropolitana, é preciso atuar na escala do lugar, fator que proporciona a identidade. Sugerimos que a unidade de planejamento seja feita pela: \"Unidade de Paisagem\" (Unidade de Análise) e \"Microunidade de Paisagem\" (Unidades de intervenção e gestão). O diferencial é incorporar as lideranças comunitárias, já que isso estimula agestão do processo.Esta pesquisa procurou evidenciar uma tendência internacional pela participação popular na construção da paisagem, relatada num histórico dos processos participativos.Concluímos então que, a água é um bem inestimável, as Paisagens Fluviais metropolitanas têm sido desfiguradas e a participação da população na construção das paisagens uma necessidade.Assim, resta-nos saber como viabilizar essa participação e qual deve ser a contribuição do arquiteto nesse contexto. A partir daí, aplicamos a metodologia da Pesquisa-Ação, por considerarmos necessário trocar saberes, mas, sobretudo, devolver esse material desenvolvido a tantas mãos, aos seus \"co-autores\" - as próprias comunidades.Definimos o Rio Tamanduateí de sua nascente à foz como \"Unidade de Paisagem\"; selecionamos três estudos de caso como \"Microunidades de Paisagem\" que são a Praça Maria Quitéria, o Pesqueiro Girassol e a EMEIEF Camilópolis, por representarem exemplos avançados de processos participativos. Convidamos ainda quatro comunidades que representam as diferentes formas de atuação da participação: ONGs, universidades, poder público e privado, simbolizadas respectivamente pelas comunidades do Pq. Cordeiro, Pq. Pinheirinho D´Água, Pq. Escola e Pq. Do Gato. Participaram também representantes de órgãos públicos e uma equipe interdisciplinar.Iniciamos um processo que contou com o desenvolvimento de três oficinas do \"ver\", \"sentir\" e \"agir\". Desenvolvemos vários estudos do meio que percorreram a nascente do Rio Tamanduateí até sua foz, os objetos de estudo e os \"córregos ocultos\". Por fim, os grupos fizeram diagnósticos, propostas e uma avaliação coletiva, de forma que temos acompanhado seus desdobramentos.Acreditamos que o objetivo desta dissertação é muito mais avaliar o processo e os métodos aplicados do que osresultados concretos em si, já que consideramos que o processo é mais interessante que o produto.Esta dissertação tem como objetivo concluir a respeito de possíveis estratégias de Construção Participativa na defesa das Paisagens Fluviais e na contribuição do arquiteto como mediador, capaz de realizar a síntese das expectativas dos usuários. O arquiteto é um funcionárioda cidade, por isso acredita-se que para projetar a cidade é preciso exercitar a cidadania e que para melhorar a cidade é preciso convidar seus cidadãos.</p>\n', created = 1745051609, expire = 1745138009, headers = '', serialized = 0 WHERE cid = '2:2f2818628285cc723444583a2cd731b6' in /var/www/usprio/includes/cache.inc on line 108.

Rio Tamanduatéi - nascente a foz : percepções da paisagem e processos participativos.

Tema: 
Economia Verde
Autor(a): 
Daniela Ramalho
Orientador(a): 
Catharina Pinheiro Cordeiro dos Santos Lima
Palavras-Chave: 
arquitetura paisagístisca, recursos hídricos, participação comunitária
Ano: 
2005
Curso: 
mestrado
Unidade: 
FAU -- FAC DE ARQUITETURA E URBANISMO

Esta pesquisa foi norteada pela busca da contribuição do arquiteto na preservação das Paisagens Fluviais.A água tem adquirido valor econômico internacionalmente, já sendo reconhecida como o "ouro azul". Apesar de sua importância na história das cidades, temos gradativamente renegado seus recursos hídricos, ocultado seus córregos, sua memória, seus valores ambientais e sócio-culturais. Analisamos exemplos de algumas construções nas paisagens fluviais da RMSP. Constatamos que em sua maioria, foram construídas como espaços voltados para fins econômicos e assim se tornaram "não-lugares", pois carecem de um processo de percepção, sensibilização e finalmente, apropriação; processo o qual as transformaria em "lugar".Verificamos que não basta atuar na Paisagem Fluvial somente na escala metropolitana, é preciso atuar na escala do lugar, fator que proporciona a identidade. Sugerimos que a unidade de planejamento seja feita pela: "Unidade de Paisagem" (Unidade de Análise) e "Microunidade de Paisagem" (Unidades de intervenção e gestão). O diferencial é incorporar as lideranças comunitárias, já que isso estimula agestão do processo.Esta pesquisa procurou evidenciar uma tendência internacional pela participação popular na construção da paisagem, relatada num histórico dos processos participativos.Concluímos então que, a água é um bem inestimável, as Paisagens Fluviais metropolitanas têm sido desfiguradas e a participação da população na construção das paisagens uma necessidade.Assim, resta-nos saber como viabilizar essa participação e qual deve ser a contribuição do arquiteto nesse contexto. A partir daí, aplicamos a metodologia da Pesquisa-Ação, por considerarmos necessário trocar saberes, mas, sobretudo, devolver esse material desenvolvido a tantas mãos, aos seus "co-autores" - as próprias comunidades.Definimos o Rio Tamanduateí de sua nascente à foz como "Unidade de Paisagem"; selecionamos três estudos de caso como "Microunidades de Paisagem" que são a Praça Maria Quitéria, o Pesqueiro Girassol e a EMEIEF Camilópolis, por representarem exemplos avançados de processos participativos. Convidamos ainda quatro comunidades que representam as diferentes formas de atuação da participação: ONGs, universidades, poder público e privado, simbolizadas respectivamente pelas comunidades do Pq. Cordeiro, Pq. Pinheirinho D´Água, Pq. Escola e Pq. Do Gato. Participaram também representantes de órgãos públicos e uma equipe interdisciplinar.Iniciamos um processo que contou com o desenvolvimento de três oficinas do "ver", "sentir" e "agir". Desenvolvemos vários estudos do meio que percorreram a nascente do Rio Tamanduateí até sua foz, os objetos de estudo e os "córregos ocultos". Por fim, os grupos fizeram diagnósticos, propostas e uma avaliação coletiva, de forma que temos acompanhado seus desdobramentos.Acreditamos que o objetivo desta dissertação é muito mais avaliar o processo e os métodos aplicados do que osresultados concretos em si, já que consideramos que o processo é mais interessante que o produto.Esta dissertação tem como objetivo concluir a respeito de possíveis estratégias de Construção Participativa na defesa das Paisagens Fluviais e na contribuição do arquiteto como mediador, capaz de realizar a síntese das expectativas dos usuários. O arquiteto é um funcionárioda cidade, por isso acredita-se que para projetar a cidade é preciso exercitar a cidadania e que para melhorar a cidade é preciso convidar seus cidadãos.