Deslocamento de populações ribeirinhas e passivos sociais e econômicos decorrentes de projeto de aproveitamento hidrelétrico: A UHE Tijuco Alto/SP – PR
Tratamos nesta pesquisa dos reflexos socioeconômicos gerados pela apropriação de espaço para instalação da Usina Hidrelétrica de Tijuco Alto, cujo agente investidor é a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). As apropriações iniciaram ao final dos anos 1980 e foram prolongadas ao longo da década de 1990. Neste processo houve pressão do agente investidor para os proprietários dos imóveis negociarem as suas propriedades. Alguns dos reflexos das apropriações de imóveis são os passivos sociais (deslocamento populacional, rupturas na sociabilidade) e os passivos econômicos (rupturas nas dinâmicas econômicas comunitárias agrícola e comercial). Finalizamos fornecendo ênfase a desorganização produzida pela Companhia Brasileira de Alumínio no espaço comunitário designado como Área de Influência Direta após o início do processo de apropriação de propriedades rurais e urbanas e os passivos socioeconômicos decorrentes.