user warning: UPDATE command denied to user 'w3usprio'@'172.28.0.3' for table 'cache_filter' query: UPDATE cache_filter SET data = '<p>No litoral do Esrado de São Paulo, uma das causas de poluição são os derramamentos de óleo. Como manguezais são ambientes abrigados, com baixa energia, estão sujeitos a um maior tempo de residência do poluente, requerendo, uma demoradarecuperação, após sua contaminação. No presente estudo o caranguejo de mangue Ucides cordatus, espécie com ampla distribuição na costa brasileira, foi testado como modelo biológico para monitoramento ambiental, utilizando como poluente ohidrocarboneto aromático, benzeno. Experimentos rápidos e indicativos de resposta fisiológica ao agente estressor no meio, como o consumo de oxigênio, excreção de amônia, e regulação osmoiônica foram testados como possíveis ferramentas para omonitoramento. Para isso U. cordatus foi aclimatado por 96 horas às salinidades de 9, 26 e 34S, expostos ou não a uma concentração sub-letal de benzeno (160 ppm) poe 3 horas e após, transferidos para diferentes salinidades, sem o poluente. Osresultados mostraram que a aclimatação a diferentes salinidades e a presença de benzeno alteraram o consumo de oxigênio aquático em U. cordatus. Foi observado um aumento do consumo com a diminuição da salinidade e este, foi elevado pela presençaprévia ao poluente. Essa resposta se repetiu nas transferências para novos meios, sendo acentuada em animais previamente expostos ao benzeno. A excreção de amônia total aumentou com a diminuição da salinidade do meio, e novamente, obenzenoalterou essa excreção, elevando-a nos animais aclimatados nas diferentes salinidades. A razão de oxigênio consumido para amônia excretada (O:N) diminuiu com a queda da salinidade do meio, o que também foi acentuado em animais expostos aopoluente, como consequência das taxas de excreção terem superado os aumentos de consumo. Estas alterações estariam indicando um catabolismo proteíco, acentuado pela presença do poluente. O procedimento experimental adotado evidenciou, em animaistransferidos ) para novos meios, uma diminuição das taxas de excreção na maioria das mudanças a que foram submetidos. A razão O:N em animais transferidos para novos meios foi aumentada em todas as situações experimentais: benzeno acentuou essasdiferenças. Essas foram devido às mínimas taxas de excreção apresentadas. Houve indício de que em Ucides, um estímulo eficaz a liberação de urina estocada parece ser a mudança de volume do meio. O acompanhamento das taxas de excreção, após aaclimatação por período de 12 horas, mostrou que os teores de amônia eliminados foram significativamente mais altos nas primeiras 6 horas, estabilizando-se em níveis mais baixos no restante do tempo. Os efeitos da salinidade e do poluente foramconfirmados, a excreção se elevou com a diminuição da salinidade e esta foi acentuada pela exposição ao benzeno. A regulação osmoiônica não foi perdida em U. cordatus quando transferidos para novos meios por 4,5 horas, vindos de diferentesaclimatações, com e sem a presença prévia do poluente. Este caranguejo confirmou ser um eficiente regulador e a exposição prévia ao benzeno não pareceu acelerar as trocas ocorridas. A utilização deste animal como biomotor pareceu viável.Alterações fisiológicas detectadas nesse estudo, indicam que a breve exposição ao poluente foi capaz de causar mudanças metabóicas significativas, o que poderia vir a comprometer processos vitais. Na natureza, a presença de poluente, acarretariagasto energético com prováveis consequencias para a sobrevivência desse animal, podendo reduzir a habilidade, por exemplo, em tolerar as tão frequentes flutuações de salinidade de seu ambiente.A continuidade da pesquisa utilizando um desenhoexperimental detalhado poderia facilitar o monitoramento ambiental</p>\n', created = 1716170395, expire = 1716256795, headers = '', serialized = 0 WHERE cid = '2:b2fb504a45e5def1ba92927d426a5c23' in /var/www/usprio/includes/cache.inc on line 108.

Efeito do benzeno e da mudança de salinidade no consumo de oxigênio e amônia excretada no caranguejo de mangue Ucides cordatus

Tema: 
Economia Verde
Autor(a): 
Ana Célia de Campos Toledo
Orientador(a): 
Maria do Carmo Fernandes Santos
Palavras-Chave: 
decapoda, petroleo, ecofisiologia animal
Ano: 
1999
Curso: 
mestrado
Unidade: 
IB -- INST DE BIOCIÊNCIAS

No litoral do Esrado de São Paulo, uma das causas de poluição são os derramamentos de óleo. Como manguezais são ambientes abrigados, com baixa energia, estão sujeitos a um maior tempo de residência do poluente, requerendo, uma demoradarecuperação, após sua contaminação. No presente estudo o caranguejo de mangue Ucides cordatus, espécie com ampla distribuição na costa brasileira, foi testado como modelo biológico para monitoramento ambiental, utilizando como poluente ohidrocarboneto aromático, benzeno. Experimentos rápidos e indicativos de resposta fisiológica ao agente estressor no meio, como o consumo de oxigênio, excreção de amônia, e regulação osmoiônica foram testados como possíveis ferramentas para omonitoramento. Para isso U. cordatus foi aclimatado por 96 horas às salinidades de 9, 26 e 34S, expostos ou não a uma concentração sub-letal de benzeno (160 ppm) poe 3 horas e após, transferidos para diferentes salinidades, sem o poluente. Osresultados mostraram que a aclimatação a diferentes salinidades e a presença de benzeno alteraram o consumo de oxigênio aquático em U. cordatus. Foi observado um aumento do consumo com a diminuição da salinidade e este, foi elevado pela presençaprévia ao poluente. Essa resposta se repetiu nas transferências para novos meios, sendo acentuada em animais previamente expostos ao benzeno. A excreção de amônia total aumentou com a diminuição da salinidade do meio, e novamente, obenzenoalterou essa excreção, elevando-a nos animais aclimatados nas diferentes salinidades. A razão de oxigênio consumido para amônia excretada (O:N) diminuiu com a queda da salinidade do meio, o que também foi acentuado em animais expostos aopoluente, como consequência das taxas de excreção terem superado os aumentos de consumo. Estas alterações estariam indicando um catabolismo proteíco, acentuado pela presença do poluente. O procedimento experimental adotado evidenciou, em animaistransferidos ) para novos meios, uma diminuição das taxas de excreção na maioria das mudanças a que foram submetidos. A razão O:N em animais transferidos para novos meios foi aumentada em todas as situações experimentais: benzeno acentuou essasdiferenças. Essas foram devido às mínimas taxas de excreção apresentadas. Houve indício de que em Ucides, um estímulo eficaz a liberação de urina estocada parece ser a mudança de volume do meio. O acompanhamento das taxas de excreção, após aaclimatação por período de 12 horas, mostrou que os teores de amônia eliminados foram significativamente mais altos nas primeiras 6 horas, estabilizando-se em níveis mais baixos no restante do tempo. Os efeitos da salinidade e do poluente foramconfirmados, a excreção se elevou com a diminuição da salinidade e esta foi acentuada pela exposição ao benzeno. A regulação osmoiônica não foi perdida em U. cordatus quando transferidos para novos meios por 4,5 horas, vindos de diferentesaclimatações, com e sem a presença prévia do poluente. Este caranguejo confirmou ser um eficiente regulador e a exposição prévia ao benzeno não pareceu acelerar as trocas ocorridas. A utilização deste animal como biomotor pareceu viável.Alterações fisiológicas detectadas nesse estudo, indicam que a breve exposição ao poluente foi capaz de causar mudanças metabóicas significativas, o que poderia vir a comprometer processos vitais. Na natureza, a presença de poluente, acarretariagasto energético com prováveis consequencias para a sobrevivência desse animal, podendo reduzir a habilidade, por exemplo, em tolerar as tão frequentes flutuações de salinidade de seu ambiente.A continuidade da pesquisa utilizando um desenhoexperimental detalhado poderia facilitar o monitoramento ambiental