user warning: UPDATE command denied to user 'w3usprio'@'172.28.0.5' for table 'cache_filter' query: UPDATE cache_filter SET data = '<p>Introdução: Nos últimos dez anos estudos têm evidenciado a importância dos fatores biológicos,ambientais, psicossociais e comportamentais em determinados momentos da vida, na gênese de doenças crônicas a longo prazo e a associação entre alguns fatores de riscos precursores dessas doenças na criança, durante a adolescência e na fase adulta. O índice de massa corporal (IMC) e circunferência de cintura (CC) vêm sendo utilizados em estudos de base populacional como bons indicadores de adiposidade, tanto pela associação com os fatores de risco associados à obesidade, quanto pela alta correlação com métodos laboratoriais de avaliação de composição corporal. Objetivos: Verificar associação entre índice de massa corporal ao nascer e adiposidade na vida adulta jovem, aos 23/25 anos de idade, ou seja, em uma população jovem de um país em desenvolvimento. Metodologia: Estudo longitudinal baseado na coorte de nascimentos de 1978/79 de Ribeirão Preto. A variável dependente utilizada foi IMC e CC na vida adulta e a variável independente foi IMC ao nascer, ajustada seqüencialmente para os vários fatores de confusão em quatro modelos: 1 °. modelo -ajustado para prematuridade; 2°. modelo -ajustado para as variáveis de nascimento: fumo, escolaridade, idade, situação conjugal maternos e paridade, além de prematuridade; 3°. modelo -ajustado para as variáveis da vida adulta: escolaridade, ocupação, situação conjugal, fumo, consumo de álcool e percentual de gordura na dieta, alémde prematuridade; 4°. modelo -ajustado para todas as variáveis do nascimento e vida adulta. Foi utilizado o modelo estatístico de regressão linear múltipla. Resultados: O IMC ao nascer associou-se com o IMC na vida adulta jovem apenas para o sexo feminino. Houve aumento de 0,25 kg/’m POT. 2’ na idade adulta, para cada 1 kg/’m POT. 2’ ao nascer (IC 95% 0,008-0,490), quando ajustado para variáveis do nascimento, e aumento de 0,28 kg/’m POT. 2’ na idade adulta para cada 1 kg/’m POT.2’ ao nascer (IC 95% 0,034-0,495), quando ajustado para todas as variáveis (do nascimento e da vida adulta). Foram encontradas associações significantes do IMC ao nascer com o IMC na vida adulta jovem, no sexo feminino, com outras variáveis como escolaridade da mãe, ocupação manual semiqualificada, situação conjugal casada e com número de gestações. No sexo masculino encontrou-se associação com situação conjugal casado, consumo de álcool e consumo alto de gordura em homens. Não houve associação do IMC ao nascer com CC na vida adulta jovem em nenhum dos modelos seqüenciais de ajuste, mas houve associação no sexo feminino com ocupação semiqualificada do chefe da família atual, situação conjugal casada e ex-fumantes. No sexo masculino, associou com escolaridade baixa das mães, situação conjugal casado, uso de álcool e alto percentual de gordura na dieta. Conclusão: Os resultados mostraram que à medida que aumentou a adiposidade ao nascer, medido pelo IMC, aumentoutambém a adiposidade na vida adulta jovem em mulheres. Em relação à CC, não houve associação do IMC ao nascer com CC na vida adulta, mas houve associação com as variáveis sociais e comportamentais</p>\n', created = 1745957013, expire = 1746043413, headers = '', serialized = 0 WHERE cid = '2:e88a0402e36d2b4d43dd793ac3129725' in /var/www/usprio/includes/cache.inc on line 108.

Fatores perinatais e da vida adulta jovem associados à adiposidade.

Tema: 
Agenda 21 e governança
Autor(a): 
Vanda Maria Ferreira Simões
Orientador(a): 
Marco Antonio Barbieri
Palavras-Chave: 
obesidade, adultos, jovens, perinatologia, tecido adiposo
Ano: 
2008
Curso: 
doutorado
Unidade: 
FMRP -- FAC DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO

Introdução: Nos últimos dez anos estudos têm evidenciado a importância dos fatores biológicos,ambientais, psicossociais e comportamentais em determinados momentos da vida, na gênese de doenças crônicas a longo prazo e a associação entre alguns fatores de riscos precursores dessas doenças na criança, durante a adolescência e na fase adulta. O índice de massa corporal (IMC) e circunferência de cintura (CC) vêm sendo utilizados em estudos de base populacional como bons indicadores de adiposidade, tanto pela associação com os fatores de risco associados à obesidade, quanto pela alta correlação com métodos laboratoriais de avaliação de composição corporal. Objetivos: Verificar associação entre índice de massa corporal ao nascer e adiposidade na vida adulta jovem, aos 23/25 anos de idade, ou seja, em uma população jovem de um país em desenvolvimento. Metodologia: Estudo longitudinal baseado na coorte de nascimentos de 1978/79 de Ribeirão Preto. A variável dependente utilizada foi IMC e CC na vida adulta e a variável independente foi IMC ao nascer, ajustada seqüencialmente para os vários fatores de confusão em quatro modelos: 1 °. modelo -ajustado para prematuridade; 2°. modelo -ajustado para as variáveis de nascimento: fumo, escolaridade, idade, situação conjugal maternos e paridade, além de prematuridade; 3°. modelo -ajustado para as variáveis da vida adulta: escolaridade, ocupação, situação conjugal, fumo, consumo de álcool e percentual de gordura na dieta, alémde prematuridade; 4°. modelo -ajustado para todas as variáveis do nascimento e vida adulta. Foi utilizado o modelo estatístico de regressão linear múltipla. Resultados: O IMC ao nascer associou-se com o IMC na vida adulta jovem apenas para o sexo feminino. Houve aumento de 0,25 kg/’m POT. 2’ na idade adulta, para cada 1 kg/’m POT. 2’ ao nascer (IC 95% 0,008-0,490), quando ajustado para variáveis do nascimento, e aumento de 0,28 kg/’m POT. 2’ na idade adulta para cada 1 kg/’m POT.2’ ao nascer (IC 95% 0,034-0,495), quando ajustado para todas as variáveis (do nascimento e da vida adulta). Foram encontradas associações significantes do IMC ao nascer com o IMC na vida adulta jovem, no sexo feminino, com outras variáveis como escolaridade da mãe, ocupação manual semiqualificada, situação conjugal casada e com número de gestações. No sexo masculino encontrou-se associação com situação conjugal casado, consumo de álcool e consumo alto de gordura em homens. Não houve associação do IMC ao nascer com CC na vida adulta jovem em nenhum dos modelos seqüenciais de ajuste, mas houve associação no sexo feminino com ocupação semiqualificada do chefe da família atual, situação conjugal casada e ex-fumantes. No sexo masculino, associou com escolaridade baixa das mães, situação conjugal casado, uso de álcool e alto percentual de gordura na dieta. Conclusão: Os resultados mostraram que à medida que aumentou a adiposidade ao nascer, medido pelo IMC, aumentoutambém a adiposidade na vida adulta jovem em mulheres. Em relação à CC, não houve associação do IMC ao nascer com CC na vida adulta, mas houve associação com as variáveis sociais e comportamentais