O mapa de iso-velocidades como ferramenta de controle ambiental
As restrições ao desmonte por explosivos, com seus efeitos ambientalmente negativos, têm dificultado bastante a presença de minerações nos centros urbanos. Embora seja de reconhecida importância em função do seu impacto sócio-econômico para a sociedade, por suprir produtos e garantir a sobrevivência de muitos, existe uma ambigüidade quanto à mineração, por se tratar de uma atividade com potencial de degradar o meio ambiente. Entre os diversos efeitos negativos está a propagação de vibração do terreno, que afeta tanto os seres vivos como as suas propriedades. A sociedade tem exigido soluções para este problema e por isso impõe restrições ambientais cada vez mais rígidas para tolerar a mineração. As minerações, em contrapartida, procuram utilizar novas tecnologias para minimizar os efeitos da vibração. O uso do Mapa de iso-velocidades como ferramenta de controle ambiental e de planejamento pode possibilitar uma convivência menos tensa entre a sociedade e a mineração, incluindo os fabricantes e usuários de explosivos e os profissionais que atuam neste segmento. Através do monitoramento efetuado na Pedreira Riuma, no município de São Paulo, foi proposto um método gráfico envolvendo os conceitos de curvas de iso-velocidade, equações carga-distância, freqüência e um possível limite de 8 mm/s que envolva dano e desconforto