user warning: UPDATE command denied to user 'w3usprio'@'172.28.0.5' for table 'cache_filter' query: UPDATE cache_filter SET data = '<p>Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) podem causar danos à saúde e ao ambiente se não houver um gerenciamento seguro e adequado. No Brasil, os serviços de saúde devem seguir as recomendações técnicas e legais definidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Conselho Nacional do Meio Ambiente. Porém, não há definição técnica e legal sobre o manejo de resíduos gerados nos domicílios, e que sejam do tipo dos RSS. Considerando o elevado número de pessoas com Diabetes Mellitus (DM) no Brasil, e que, dentre esses indivíduos, 20 a 25% são usuários de insulina, em tratamento ambulatorial e domiciliar, faz-se necessária a existência de um sistema organizado para o manejo desse tipo de resíduo no domicílio. Este projeto visou conhecer a realidade do manejo de resíduos perfurocortantes e de origem química e biológica em domicílios de pessoas com DM, usuários de insulina. Esta pesquisa de caráter descritivo e exploratório, foi desenvolvida com 26 usuários de insulina do Núcleo de Saúde da Família I de Ribeirão Preto-SP. O método para a coleta de dados foi a entrevista com perguntas semi-estruturadas. Os dados coletados foram compilados em um banco de dados do Programa Excel e categorizados em tabelas e gráficos, procedendo-se à análise estatística descritiva. Esta investigação foi realizada após a aprovação do CEP do CSE-Cuiabá da FMRP/USP. Os resultados obtidas revelaram que a faixa etária predominante dos usuários de insulina era de 61 até mais de 80 anos para 76,8% dos sujeitos, com apenas 1 sujeito (3,8%) na faixa etária de 11 a 20 anos. O tempo de diagnóstico variou de 10 a 29 anos para 61,5% dos usuários de insulina. Dos sujeitos deste estudo, 73,9% referiram que o tempo de uso da insulina variou entre O e 9 anos e de 10 a 29 anos para 23% dos indivíduos. A aplicação da insulina no próprio domicílio foi referida por 88,5% dos sujeitos.<br />\n Em relação ao monitoramento da glicemia capilar no domicílio, 80,8% dos pacientes afirmaram realizar o teste regularmente. A reutilização de seringas e agulhas foi referida por 69,6% da população estudada. Quanto ao acondicionamento, os sujeitos afirmaram acondicionar as seringas e agulhas (65,2%) e lancetas (52,2%) em garrafas plásticas. Porém, os usuários de insulina referiram acondicionar as fitas reagentes (47,8%) e os frascos de insulina (82,7%) junto com os resíduos comuns. Ao que se refere ao descarte dos RSS gerados com aplicação da insulina e com o teste de glicemia capilar, a maioria dos entrevistados informou realizar o descarte de seringas e agulhas (57,8%) e lancetas (53,8%) em garrafas plásticas, encaminhando, posteriormente, para algum serviço de saúde. No entanto, o descarte das fitas reagentes (61,6%) e frascos de insulina (76,9%) são destinados para a coleta pública, juntamente com os resíduos comuns do domicílio. Em relação às orientações recebidas para o manejo e descarte desses resíduos, 61,5% dos sujeitos afirmaram ter recebido algum tipo de orientação de algum serviço de saúde. O estudo revela que há uma inadequação do manejo e descarte dos resíduos oriundos do tratamento e monitoramento do DM no domicílio de usuários de insulina. Aponta, também, para a necessidade de ampliar as ações educativas em saúde com vistas à geração de resíduos perfurocortantes e de origem química e biológica nos domicílios de usuários de insulina, no sentido de minimizar riscos de exposição a esses agentes ambientais</p>\n', created = 1751045481, expire = 1751131881, headers = '', serialized = 0 WHERE cid = '2:a8d4c7427a6a650ee7c140e1a1e60ee1' in /var/www/usprio/includes/cache.inc on line 108.

Resíduos gerados em domicílios de indivíduos com diabetes mellitus, usuários de insulina

Tema: 
Agenda 21 e governança
Autor(a): 
Sílvia Carla da Silva André
Orientador(a): 
Jose Juliano de Carvalho Filho
Palavras-Chave: 
DIABETES MELLITUS INSULINO-DEPENDENTE, resíduos residenciais
Ano: 
2010
Curso: 
mestrado
Unidade: 
EERP -- ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO

Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) podem causar danos à saúde e ao ambiente se não houver um gerenciamento seguro e adequado. No Brasil, os serviços de saúde devem seguir as recomendações técnicas e legais definidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Conselho Nacional do Meio Ambiente. Porém, não há definição técnica e legal sobre o manejo de resíduos gerados nos domicílios, e que sejam do tipo dos RSS. Considerando o elevado número de pessoas com Diabetes Mellitus (DM) no Brasil, e que, dentre esses indivíduos, 20 a 25% são usuários de insulina, em tratamento ambulatorial e domiciliar, faz-se necessária a existência de um sistema organizado para o manejo desse tipo de resíduo no domicílio. Este projeto visou conhecer a realidade do manejo de resíduos perfurocortantes e de origem química e biológica em domicílios de pessoas com DM, usuários de insulina. Esta pesquisa de caráter descritivo e exploratório, foi desenvolvida com 26 usuários de insulina do Núcleo de Saúde da Família I de Ribeirão Preto-SP. O método para a coleta de dados foi a entrevista com perguntas semi-estruturadas. Os dados coletados foram compilados em um banco de dados do Programa Excel e categorizados em tabelas e gráficos, procedendo-se à análise estatística descritiva. Esta investigação foi realizada após a aprovação do CEP do CSE-Cuiabá da FMRP/USP. Os resultados obtidas revelaram que a faixa etária predominante dos usuários de insulina era de 61 até mais de 80 anos para 76,8% dos sujeitos, com apenas 1 sujeito (3,8%) na faixa etária de 11 a 20 anos. O tempo de diagnóstico variou de 10 a 29 anos para 61,5% dos usuários de insulina. Dos sujeitos deste estudo, 73,9% referiram que o tempo de uso da insulina variou entre O e 9 anos e de 10 a 29 anos para 23% dos indivíduos. A aplicação da insulina no próprio domicílio foi referida por 88,5% dos sujeitos.
Em relação ao monitoramento da glicemia capilar no domicílio, 80,8% dos pacientes afirmaram realizar o teste regularmente. A reutilização de seringas e agulhas foi referida por 69,6% da população estudada. Quanto ao acondicionamento, os sujeitos afirmaram acondicionar as seringas e agulhas (65,2%) e lancetas (52,2%) em garrafas plásticas. Porém, os usuários de insulina referiram acondicionar as fitas reagentes (47,8%) e os frascos de insulina (82,7%) junto com os resíduos comuns. Ao que se refere ao descarte dos RSS gerados com aplicação da insulina e com o teste de glicemia capilar, a maioria dos entrevistados informou realizar o descarte de seringas e agulhas (57,8%) e lancetas (53,8%) em garrafas plásticas, encaminhando, posteriormente, para algum serviço de saúde. No entanto, o descarte das fitas reagentes (61,6%) e frascos de insulina (76,9%) são destinados para a coleta pública, juntamente com os resíduos comuns do domicílio. Em relação às orientações recebidas para o manejo e descarte desses resíduos, 61,5% dos sujeitos afirmaram ter recebido algum tipo de orientação de algum serviço de saúde. O estudo revela que há uma inadequação do manejo e descarte dos resíduos oriundos do tratamento e monitoramento do DM no domicílio de usuários de insulina. Aponta, também, para a necessidade de ampliar as ações educativas em saúde com vistas à geração de resíduos perfurocortantes e de origem química e biológica nos domicílios de usuários de insulina, no sentido de minimizar riscos de exposição a esses agentes ambientais