Não existe, no Brasil, um
dicionário de arquitetos. Temos dicionários de
arquitetura. É o caso do Dicionário de Arquitetura
Brasileira de Eduardo Corona e Carlos A. C. Lemos
[Corona, Lemos, 1972], ou o Dicionário Ilustrado de
Arquitetura, de Maria Paula Albernaz e Cecília Modesto
Lima [Albernaz, Lima, 1998]. Essas duas obras de
referência são dicionários ao modo de glossário, isto é,
“conjunto de termos de uma área do conhecimento e seus
significados; vocabulário”. 1 Condição distinta de obras
como o Dictionnaire de L’Architecture du XXe Siècle,
dirigido por Jean Paul Midant [Midant, 1996],
Hatje-Lexikon der Architektur des 20.Jahrhunderts,
dirigido por Vittorio Magnago Lampugnani [Lampugnani,
1998], ou sua versão espanhola, Enciclopédia GG de la
Arquitectura Del Siglo XX [Lampugnani, 1989], ou o
Diccionario de Arquitectura en la Argentina, dirigido
por Jorge Francisco Liernur e Fernando Aliata [Liernur,
Aliata, 2004]. São quatro exemplos de dicionários de
arquitetura (enciclopédia, no caso espanhol) que
selecionamos como amostras de obras de referências que
trazem verbetes biográficos de arquitetos e movimentos
arquitetônicos.
O interesse por esse particular modo de reunião de
conhecimento na forma de dicionário – “compilação de
informações ou referências sobre qualquer tema ou ramo
de conhecimento (p.ex., determinada área do fazer ou do
saber humano) cujos itens vêm organizados em ordem...
continua...
|